Oração silenciosa – é bíblica?

Oração Silenciosa – É Bíblica?

A Bíblia nos apresenta um exemplo de oração silenciosa na petição inaudível de Ana, sem, contudo, fornecer instruções específicas sobre como orar em silêncio. Isso não significa que a oração silenciosa seja menos válida do que orar em voz alta—afinal, a oração de Ana foi atendida. Deus pode ouvir os nossos pensamentos tão facilmente quanto ouve nossas palavras. Jesus, inclusive, conhecia os maus pensamentos dos fariseus. Nada do que fazemos, dizemos ou pensamos está oculto de Deus, que não precisa ouvir as nossas palavras para conhecer os nossos pensamentos. Ele tem acesso a todas as orações dirigidas a Ele, quer sejam faladas, quer permaneçam apenas em nossos pensamentos.

A Bíblia também menciona orações em particular. Mas qual a diferença entre orar em voz alta ou em silêncio quando estamos sozinhos? Existem circunstâncias em que somente a oração silenciosa é apropriada, como ao orar por algo que deve permanecer apenas entre você e Deus ou ao orar por alguém que está presente. Não há nada de errado em orar silenciosamente, desde que isso não seja feito por constrangimento em ser ouvido durante a oração.

Talvez o versículo que melhor indique a validade das orações não ditas seja 1 Tessalonicenses 5:17: “Orem continuamente.” Orar sem cessar, inevitavelmente, não significa que estamos pronunciando palavras em voz alta o tempo todo. Significa, antes, que devemos manter um estado constante de consciência de Deus, levando cada pensamento cativo a Ele e apresentando cada situação, plano, medo ou preocupação diante de Seu trono. Essa oração incessante pode se manifestar de diversas formas: por meio de palavras faladas, sussurros, gritos, canções ou mesmo em silêncio, enquanto direcionamos nossos pensamentos de louvor, petição, súplica e agradecimento a Deus.

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