Principais destaques:
- Existem diferenças significativas entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica, incluindo o número de livros inclusos em cada uma e suas interpretações específicas.
- A Bíblia Católica inclui sete livros adicionais ao Antigo Testamento em comparação à Bíblia Evangélica, enquanto a Bíblia Evangélica enfatiza a importância da Sola Scriptura (ou seja, a crença de que apenas a Bíblia é a fonte de autoridade religiosa).
- A interpretação da Bíblia Católica é guiada pela tradição e pelo Magistério da Igreja, enquanto a interpretação da Bíblia Evangélica é guiada pelo Espírito Santo e pela experiência pessoal.
Introdução
A diferença entre a Bíblia Católica e Evangélica reside na quantidade de livros contidos em cada uma delas. A Bíblia Católica tem livros adicionais na seção de Deuterocanônicos, enquanto a Bíblia Evangélica não os inclui. Além disso, ambas as Bíblias podem ter variações de tradução ou interpretação dos textos. Essas diferenças são importantes para entender as crenças e práticas de cada religião. A História Verdadeira por trás dessa distinção remonta à Reforma Protestante, liderada por Martinho Lutero, que questionou a inclusão desses livros adicionais na Bíblia.
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Diferenças entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica
Para entender melhor as diferenças entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica, vamos focar em três partes. O número de livros, o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Estas diferenças resultam em algumas divergências teológicas entre as duas versões da Bíblia.
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Número de livros
A quantidade de livros na Bíblia varia entre as versões católica e evangélica. A Bíblia Católica tem 73 livros, enquanto a evangélica possui 66. A diferença está nos chamados “livros deuterocanônicos“, que são sete livros incluídos na Bíblia católica, mas não presentes na evangélica.
Os sete livros considerados deuterocanônicos pela Igreja Católica são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico ou Sirácida, Baruque, 1º Macabeus e 2º Macabeus. A Igreja Evangélica não reconhece esses livros como canônicos porque foram escritos em hebraico tardio ou grego koine após o retorno dos judeus do exílio babilônico.
O surgimento da lista oficial de livros canônicos só ocorreu no Concílio de Trento (1546), quando a Igreja Católica decidiu quais seriam os 73 livros da Bíblia. Antes disso, havia divergências sobre quais escritos deveriam ser considerados sagrados.
O Antigo Testamento: onde Deus prova que sua paciência é tão infinita quanto a lista de nomes difíceis para pronunciar.
Antigo Testamento
O Primeiro Testamento nas Bíblias Católica e Evangélica são similares, com exceção do número de livros. Na versão Católica, existem 46 livros, enquanto a versão Evangélica tem apenas 39. Os 7 livros adicionais na Bíblia Católica são chamados de “Deuterocanônicos”.
Os Deuterocanônicos incluem Tobias, Judite, Baruque, Sabedoria de Salomão (ou apenas Sabedoria), Eclesiástico (ou Sirácida) e os dois livros de Macabeus.
A maioria dos cristãos evangélicos aponta que o conteúdo bíblico deve ser derivado diretamente das Escrituras hebraicas originalmente reconhecidas pelos judeus e apologéticos da Bíblia judaica. A pesquisa revela que a Igreja primitiva aceitava esses contos adicionais como canônicos.
Uma curiosidade é que o papiro mais antigo do Antigo Testamento data do século III a.C. e é mantido no museu egípcio de Turim.
O Novo Testamento: muitas páginas, mas ainda sem a opção de curtir no Facebook.
Novo Testamento
O Segundo Testamento é a continuação do Primeiro Testamento. Ele começa com os quatro evangelhos e termina com o livro do Apocalipse. A principal diferença entre as Bíblias Católica e Evangélica reside na tradução dos textos originais e, consequentemente, nas interpretações que cada religião faz deles.
No Novo Testamento, há quatro evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – que narram a vida, ensinamentos, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Além disso, há também epístolas escritas por Paulo e outros apóstolos aos cristãos primitivos.
Uma particularidade da Bíblia Católica é a inclusão de sete livros chamados “Deuterocanônicos”, que não são encontrados na Bíblia Protestante. Entre eles estão Tobias, Judite, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico. Esses livros adicionais foram considerados canônicos pela Igreja Católica durante o Concílio de Trento.
Não perca a chance de entender as nuances das ferramentas sagradas que regem essa fé poderosa – estude as diferenças entre essas duas grandes religiões!
Interpretação? Melhor pedir ajuda divina, pois até mesmo Deus tem diferentes versões na católica e na evangélica.
Interpretação
Descobrir a diferença entre interpretação católica e evangélica da Bíblia é importante. A seção de “Interpretação” do título “Qual a diferença entre bíblia católica e evangélica” tem sub-seções de “Interpretação Católica” e “Interpretação Evangélica”. Estas mostram como cada uma delas interpreta este livro sagrado de maneira única.
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Interpretação Católica
A interpretação da doutrina Católica segue a tradição da Igreja, onde o Papa é o líder carismático e infalível. A Bíblia é lida junto a outras fontes, como a Tradição e os ensinamentos dos santos.
Para os católicos, a Bíblia está sujeita à autoridade da Igreja, que recebeu do Espírito Santo o papel de preservar e interpretar com precisão as escrituras sagradas.
Por isso, é comum ver uma abordagem mais ritualística durante as celebrações e cultos religiosos.
Dica: Para compreender melhor a interpretação Católica, é importante estudar também sobre a Tradição e seus dogmas.
A interpretação evangélica é como um jogo de telefone sem fio, cada um passa adiante a mensagem com sua própria versão, até que no final, só Deus sabe o que de fato foi dito.
Interpretação Evangélica
A interpretação teológica evangélica é baseada na crença de que a Bíblia é a palavra inerrante e infalível de Deus. A interpretação é literal, e enfoca a salvação através da fé em Jesus Cristo. As Escrituras são lidas no seu contexto histórico-cultural.
Essa interpretação evangélica difere da interpretação católica em alguns aspectos, como na compreensão do papel da tradição e dos sacramentos. Para os evangélicos, o centro da experiência religiosa é a relação direta com Deus por meio da leitura das Escrituras e oração. A igreja tem função pastoral e instrutiva.
Em resumo, a interpretação teológica evangélica preza pela relação pessoal com Deus por meio das Escrituras Sagradas. Cada pessoa pode entender as Escrituras sozinha mas isso não exclui benesses de ouvir ensinamentos, compartilhar suas experiências entre outros.
Não perca esta oportunidade de aprender mais sobre as diversas formas de interpretações bíblicas existentes!
Conclusão
A diferença entre as bíblias Católica e Evangélica reside nos livros adicionais presentes na primeira. A Bíblia Católica possui 7 livros a mais que a Evangélica, conhecidos como deuterocanônicos. Salmos 151, por exemplo, é exclusivo da Bíblia Católica. Vale lembrar que ambas têm os mesmos 66 livros canônicos.
Fonte: Study.com
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Cinco fatos sobre a diferença entre Bíblia Católica e Evangélica:
- ✅ A principal diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia Evangélica é o número de livros que cada uma contém. (Fonte: Guia-me)
- ✅ A Bíblia Católica contém sete livros adicionais aos da Bíblia Protestante, conhecidos como Deuterocanônicos. (Fonte: Aleteia)
- ✅ Além disso, a Bíblia Católica inclui edições diferentes de alguns livros em relação à Bíblia Evangélica. (Fonte: Infoescola)
- ✅ A Bíblia Católica também contém outros textos sagrados, como o Catecismo da Igreja Católica e as Cartas Apostólicas. (Fonte: ACI Digital)
- ✅ As diferenças entre as duas versões da Bíblia criaram divisões entre as igrejas Católica e Protestante desde a Reforma Protestante no século XVI. (Fonte: History Channel)
Perguntas e respostas frequentes: Qual A Diferença Entre Bíblia Católica E Evangélica
Qual a diferença entre a Bíblia Católica e Evangélica?
A principal diferença entre a Bíblia Católica e Evangélica está relacionada à seleção dos livros. A Bíblia Católica contém 73 livros, enquanto a Bíblia Evangélica possui 66 livros. Além disso, algumas passagens possuem diferenças na tradução e interpretação.
Por que a Bíblia Católica tem mais livros do que a Bíblia Evangélica?
A diferença na seleção de livros ocorreu durante a Reforma Protestante no século XVI. Os líderes protestantes decidiram recuperar a seleção de livros dos judeus hebreus, que possuíam apenas 39 livros, enquanto a Bíblia Católica continuou com a seleção de livros usada pelos antigos cristãos, que incluía os livros deuterocanônicos.
Os livros da Bíblia Católica são diferentes em conteúdo dos da Bíblia Evangélica?
Não há diferenças significativas no conteúdo dos livros compartilhados pela Bíblia Católica e Evangélica. As diferenças estão nos livros deuterocanônicos, presentes apenas na Bíblia Católica.
As diferenças entre a Bíblia Católica e Evangélica afetam a doutrina e a crença?
A seleção de livros pode influenciar a doutrina e crença. A Bíblia Católica possui alguns ensinamentos diferentes da Bíblia Evangélica e vice-versa. No entanto, ambas compartilham a crença em Jesus Cristo e a salvação pela graça mediante a fé em Deus.
E a interpretação dos ensinamentos da Bíblia, é diferente entre as duas religiões?
Sim, há diferenças na interpretação dos ensinamentos bíblicos entre as religiões. A Bíblia Católica segue mais a interpretação oficial da igreja, enquanto a Bíblia Evangélica incentiva a interpretação individual, guiada pelo Espírito Santo.
Pessoas de diferentes religiões podem utilizar a mesma Bíblia?
Sim, muitas pessoas de diferentes religiões usam a mesma Bíblia. A Bíblia é considerada a Palavra de Deus e pode ser utilizada para aprofundar a compreensão da fé, independentemente da religião.
