Qual é a esperança do cristão?
Pergunta
A maioria das pessoas entende esperança como um pensamento desejoso, como em “Espero que algo aconteça.” Esta não é a definição que a Bíblia tem para esperança.
Resposta
A Bíblia define esperança como “expectativa confiante”. Trata-se de uma firme certeza acerca de assuntos que são obscuros e desconhecidos. A esperança é um componente fundamental na vida dos justos. Sem ela, a vida perde seu significado e, na morte, também não há esperança. Aqueles que confiam ou depositam sua esperança em Deus serão amparados, e não serão confundidos, envergonhados ou decepcionados. Essa confiança confiante em Deus traz uma segurança geral na proteção e na ajuda divina, livrando os fiéis do medo e da ansiedade.
No Novo Testamento, a esperança é reconhecida no cumprimento das promessas do Antigo Testamento através de Cristo. A esperança cristã está enraizada na fé na salvação divina, manifestada em Cristo, e é efetivada pela presença do Espírito Santo prometido. Ela se expressa na expectativa futura da ressurreição dos mortos, nas promessas feitas a Israel, na redenção do corpo e de toda a criação, na glória eterna, na vida eterna e na herança dos santos, no retorno de Cristo, na transformação à semelhança de Cristo, na salvação proveniente de Deus ou, simplesmente, em Cristo.
A certeza desse futuro glorioso é garantida pela habitação do Espírito, por Cristo que vive em nós e pela ressurreição de Cristo. A esperança é produzida pela perseverança em meio ao sofrimento e serve como inspiração para continuar firmes na fé. Aqueles que depositam sua esperança em Cristo verão sua exaltação tanto na vida quanto na morte. As promessas fiáveis de Deus alimentam essa esperança, permitindo que os crentes se orgulhem dela e demonstrem uma ousadia notável na fé, enquanto os que não confiam em Deus permanecem desprovidos de esperança.
Junto com a fé e o amor, a esperança se estabelece como uma virtude duradoura na vida cristã, sendo a fonte do amor. Por meio do poder do Espírito, a esperança gera alegria e paz nos corações dos crentes. Paulo, por exemplo, atribuiu seu chamado apostólico à esperança da glória eterna, a qual também fundamenta a purificação pessoal enquanto aguardamos o retorno de Cristo.
