Quem são os Irmãos de Plymouth e o que eles acreditam?
As diversas igrejas do movimento dos Irmãos de Plymouth são independentes, conservadoras e evangélicas. Embora seja difícil obter números precisos, estima-se que existam cerca de um milhão de pessoas que se identificam como Irmãos. Alguns preferem se chamar simplesmente de cristãos para evitar qualquer conotação de denominação.
O movimento surgiu a partir de uma preocupação com a situação predominante na igreja existente. No inverno de 1827-1828, quatro homens – John Nelson Darby, Edward Cronin, John Bellett e Francis Hutchinson – se reuniram para orar e ler as Escrituras. A primeira reunião ocorreu em Dublin, na Irlanda, seguida de outros encontros. Pouco tempo depois, assembleias passaram a se formar em diversos locais. O grupo mais conhecido se estabeleceu em Plymouth, o que levou o nome “Irmãos de Plymouth” a se tornar um padrão.
Embora as igrejas Brethren possam ter variações em suas práticas e crenças devido à sua natureza independente, há características que as unem. Entre elas, destaca-se o reconhecimento de todos os crentes como parte do corpo de Cristo e a ideia do sacerdócio de todos os crentes. Outros pontos importantes incluem a pluralidade de supervisores e a ausência de distinções entre clero e leigos na comunidade. Apesar de não empregarem pastores remunerados, reconhece-se que alguns homens são dotados e chamados para exercer funções de liderança na igreja. Normalmente, as igrejas Brethren celebram a Ceia do Senhor semanalmente e, em sua maioria, adotam uma escatologia pré-tribulacional e dispensacional.
Vários membros desse movimento se destacaram no serviço cristão, como F. F. Bruce, Jim Elliot, H. A. Ironside, George Muller, W. E. Vine e William MacDonald. Editoras associadas ao movimento incluem Loizeaux Brothers e Bible Truth Publishers, e instituições de ensino, como o Emmaus Bible College, em Dubuque, Iowa, e o Kawartha Lakes Bible College, em Ontário, exemplificam a tradição educacional dos Brethren.






