Como pode haver luz no primeiro dia da Criação se o sol não foi criado até o quarto dia?
A questão de como pode haver luz no primeiro dia da Criação, quando o sol só foi criado no quarto dia, é bastante comum. Em Gênesis, lemos que “Deus disse: ‘Haja luz’, e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e fez a separação entre a luz e as trevas. Chamou a luz de dia e as trevas de noite. E assim houve tarde e manhã, o primeiro dia.” Poucos versos depois, somos informados que Deus criou luminares no firmamento para separar o dia da noite, estabelecendo sinais para marcar estações, dias e anos, fazendo o sol governar o dia, a lua governar a noite e criando também as estrelas. Foi somente no quarto dia que esses corpos celestes surgiram.
Como, então, pode haver luz, manhã e tarde nos três primeiros dias se o sol, a lua e as estrelas não existiam ainda? Esse questionamento perde força quando consideramos um Deus infinito e onipotente. Deus não depende desses corpos celestes para proporcionar luz, pois Ele próprio é a luz. Está escrito que “Deus é luz; e, nele, não há trevas”.
Nos primeiros três dias, a própria presença de Deus iluminava a Criação, assim como, nos novos céus e na nova terra, a luz divina prevalecerá. Nessa nova realidade, não haverá necessidade da luz de uma lâmpada ou do sol, pois o Senhor dará a luz, e o Seu reinado será eterno. Até a criação dos corpos celestes, Deus, de forma milagrosa, forneceu luz durante o “dia” e possivelmente também durante a “noite”.
Jesus declarou: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue jamais andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Muito mais importante que a luz natural do dia ou da noite é essa Luz que concede a vida eterna a todos que creem. Quem não crê ficará na escuridão, onde reina o desespero.