Como um cristão deve encarar o ambientalismo?

Como um Cristão deve ver o ambientalismo?

Existe uma diferença entre a visão bíblica do meio ambiente e o movimento político conhecido como “ambientalismo”. Compreender essa diferença moldará a perspectiva cristã sobre o assunto.

A Bíblia deixa claro que a terra e tudo o que nela existe foi confiada por Deus ao homem para que a dominhasse e a submetesse. Por ter sido criado à imagem de Deus, o ser humano recebeu um lugar privilegiado entre todas as criaturas e a responsabilidade de exercer mordomia sobre a terra. Mordomia implica cuidado e administração inteligente dos recursos que Deus nos concedeu, zelando para preservá-los e protegê-los. Essa ideia é ilustrada no Antigo Testamento, onde Deus ordenou que os campos e vinhedos fossem semeados e colhidos por seis anos, deixando-os em pousio no sétimo, a fim de rejuvenescer os nutrientes do solo, descansando a terra e assegurando a provisão do Seu povo para o futuro.

Além do nosso papel de zeladores, somos chamados a apreciar a funcionalidade e a beleza do meio ambiente. Na Sua incrível graça e poder, Deus preparou neste planeta tudo o que é necessário para alimentar, vestir e abrigar os bilhões de pessoas que já passaram por ele desde o Jardim do Éden. Os recursos provistos são renováveis, com o sol e a chuva garantindo a sustentação e reposição constante desses elementos. E, como se isso não bastasse, Deus também enfeitou a terra com cores vibrantes e paisagens deslumbrantes, encantando nosso senso estético e despertando um sentimento de admiração pela Sua graça. São inúmeras as variedades de flores, aves exóticas e outras manifestações encantadoras da presença divina.

Ao mesmo tempo, a terra que habitamos não foi criada para ser um planeta permanente. O movimento ambientalista se empenha em tentar preservá-la para sempre, mas esse não é o plano de Deus. Segundo as Escrituras, ao final dos tempos, a terra e tudo o que nela há serão destruídos, dando lugar à criação de um “novo céu e uma nova terra”.

Dessa forma, ao invés de nos dedicarmos a preservar a terra por milhares ou milhões de anos, devemos exercer nossa responsabilidade de mordomia enquanto ela perdurar, atendendo ao plano e propósito soberano de Deus.

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