Como um cristão deve ver o vício?
A palavra vício possui dois significados básicos. O primeiro, e o que a maioria de nós conhece, é “causar dependência fisiológica ou psicológica de uma substância que forma hábito”. Aqueles que sofrem de vício – seja no álcool, drogas, pornografia, jogos, gula, tabaco, entre outros – estão impedidos de exercer liderança e de assumir posições de autoridade na igreja. É fundamental que os líderes demonstrem sobriedade e autocontrole, ensinando pelo exemplo que o comportamento dependente afasta o indivíduo do caminho da retidão. Assim, depender de algo fora do padrão do cuidado com o corpo e a mente é visto como incompatível com a missão de ensinar a viver de acordo com os princípios divinos.
A segunda definição de vício refere-se a “ocupar-se ou envolver-se habitualmente ou de maneira compulsiva com algo”. Trata-se de uma obsessão, que se torna natural apenas quando direcionada a Deus. Quando colocamos o foco em esportes, trabalho, compras ou até mesmo na família de forma desequilibrada, nos afastamos do mandamento de “amar o Senhor, seu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todas as suas forças”. Essa prioridade exclusiva a Deus é o primeiro e maior mandamento, e dedicar nossa atenção irrestrita a qualquer outro aspecto caracteriza uma forma de idolatria.
Dessa forma, para um cristão, qualquer forma de vício que desvie o coração e a mente de Deus deixa de ser aceita. Somente Ele merece nossa atenção plena, amor e serviço, e qualquer desvio desses direcionamentos rompe com a verdadeira prática da fé.