Deus espera que os cristãos votem?
Defendemos que é dever e responsabilidade de cada cristão votar e escolher líderes que promovam os princípios cristãos. Deus certamente está no controle, mas isso não significa que devemos nos abster de agir para cumprir a Sua vontade. Somos instruídos a orar pelos nossos líderes.
Em termos políticos e de liderança, as Escrituras apontam que, em determinadas ocasiões, Deus ficou descontente com as nossas escolhas. O domínio do pecado neste mundo é evidente, e grande parte do sofrimento na Terra ocorre por conta de lideranças ímpias. As Escrituras orientam os cristãos a obedecer às autoridades legítimas, salvo quando seus mandamentos contradizem os ensinamentos do Senhor. Como crentes nascidos de novo, devemos nos empenhar para eleger líderes que, por sua vez, estejam sob a orientação do nosso Criador. Candidatos ou propostas que contrariem os mandamentos bíblicos a respeito da vida, da família, do casamento ou da fé jamais devem receber nosso apoio. Dessa forma, os cristãos devem votar guiados pela oração e pelo estudo da Palavra de Deus, bem como pelas realidades das escolhas que se apresentam nas urnas.

Em muitos países, os cristãos são oprimidos e perseguidos, sofrendo sob governos que parecem imutáveis e que, muitas vezes, rejeitam sua fé e silenciam suas vozes. Esses crentes pregam o evangelho de Jesus Cristo, mesmo correndo risco de suas próprias vidas. Nos Estados Unidos, por exemplo, os cristãos têm o privilégio de poder se manifestar e escolher seus líderes sem o temor constante por suas próprias vidas ou das de suas famílias. Em eleições recentes, aproximadamente 2 em cada 5 cristãos autodeclarados passaram esse direito como garantido e optaram por não votar, e cerca de 1 em cada 5 cristãos elegíveis sequer se registrou para votar.
Hoje em dia, há muitos que desejam eliminar completamente o nome e a mensagem de Cristo da esfera pública. Votar é uma oportunidade de promover, proteger e preservar um governo fundamentado em princípios piedosos. Perder essa chance significa permitir que aqueles que denigrem o nome de Cristo imponham sua vontade em nossas vidas. Os líderes que elegemos — ou que escolhemos não remover — exercem grande influência sobre nossas liberdades, podendo tanto proteger o direito fundamental à liberdade religiosa e à divulgação do evangelho quanto restringi-los. Eles podem conduzir nossa nação rumo à retidão ou a um desastre moral. Assim, como cristãos, devemos nos levantar e cumprir nosso dever cívico.






