O que a Bíblia diz sobre sexo antes do casamento?
A Bíblia condena claramente os pecados sexuais, como o adultério — que se refere à relação consensual entre uma pessoa casada e alguém que não seja seu cônjuge — e a fornicação, entendida como imoralidade sexual em geral. Embora o termo “sexo antes do casamento” não conste explicitamente, ele está incluído dentro do conceito de imoralidade sexual.
A Escritura ensina que o sexo antes do casamento é imoral em diversos trechos. Em uma passagem, por exemplo, o casamento é apresentado como a “cura” para a imoralidade sexual, ressaltando que a união sexual dentro do matrimônio é louvada, enquanto qualquer relação fora dele — o que inclui o sexo premarital — é considerada incorreta.
Outro trecho contrapõe o leito conjugal às práticas de adultério e fornicação, afirmando que o matrimônio e a união sexual nele exercida são honrados, ao passo que todas as outras formas de atividade sexual são reprovadas e sujeitas ao julgamento divino.
Com base nessas passagens, a definição bíblica de imoralidade sexual abrange também o sexo antes do casamento. Ou seja, todas as advertências contra a imoralidade sexual, apresentadas de maneira geral, incluem as relações sexuais ocorridas fora dos limites do casamento.
Deus criou o sexo, e a Bíblia enaltece o casamento. Parte dessa valorização é a promoção da abstinência completa até que o casal se una em matrimônio. Quando duas pessoas não casadas se envolvem em relação sexual, acabam desonrando o presente divino do sexo, pois não existe para elas uma união vinculante nem um pacto sagrado que valide tal relação.
Muitas vezes, focamos apenas no aspecto recreativo do sexo e esquecemos que há também o seu propósito reprodutivo. Embora o sexo dentro do casamento proporcione prazer — conforme descrito no Cântico dos Cânticos e em outros trechos bíblicos — o objetivo de Deus com essa união também inclui a procriação. Assim, o sexo antes do casamento representa uma infração dupla: além de desfrutar de prazeres que não foram destinados ao casal, há ainda o risco de gerar uma vida humana fora da estrutura familiar idealizada por Deus.
Embora aspectos práticos não determinem o que é certo ou errado, seguir os ensinamentos bíblicos sobre o sexo antes do casamento traria grandes benefícios para a sociedade. Se a mensagem fosse plenamente respeitada, haveria menos doenças sexualmente transmissíveis, abortos, mães solteiras, gravidezes indesejadas e crianças crescendo sem o apoio de ambos os pais. A prática da abstinência protege vidas, valoriza as relações íntimas e, acima de tudo, honra a Deus, pois o sexo entre marido e mulher é a única forma de relação sexual aprovada pelo Criador.
