Pergunta
Resposta
O confucionismo, uma religião de humanismo otimista, teve um impacto monumental na vida, na estrutura social e na filosofia política da China. A fundação dessa religião remonta a um homem conhecido como Confúcio, nascido 500 anos antes de Cristo. O confucionismo lida, principalmente, com a conduta moral e o viver ético, sendo frequentemente categorizado como um sistema ético em vez de uma religião. Ele enfatiza o terreno, e não o celestial. Os ensinamentos do confucionismo se centram em:
- Adoração aos ancestrais – veneração dos antepassados falecidos, cujos espíritos são acreditados controlar a sorte dos descendentes.
- Piedade filial – devoção, obediência e respeito aos mais velhos da família pelos membros mais jovens.
Os princípios fundamentais do confucionismo são:
- Jen – a regra de ouro
- Chun-tai – o homem de bem, virtuoso
- Cheng-ming – o papel adequado que se desempenha na sociedade
- Te – o poder da virtude
- Li – os padrões ideais de conduta
- Wen – as artes pacíficas (música, poesia, etc.)
O sistema ético do confucionismo tem muitos méritos, pois a virtude é algo altamente desejável, tanto no indivíduo quanto na sociedade. No entanto, a filosofia ética pregada por Confúcio era de autoaperfeiçoamento, não deixando espaço nem necessidade para Deus. Confúcio ensinava que o homem é capaz de fazer tudo o que é necessário para melhorar sua vida e sua cultura, confiando na virtude que existe dentro de si para alcançar esse objetivo. Em contrapartida, o cristianismo bíblico ensina exatamente o oposto. Não só o homem não possui a capacidade de “corrigir seus atos”, como também não é capaz, por si só, de agradar a Deus ou de conquistar a vida eterna no céu.
A Bíblia ensina que o homem é inerentemente pecador desde o nascimento (Jeremias 17:9) e incapaz de realizar boas obras suficientes para se mostrar aceitável a um Deus santo e perfeitamente justo. “Pois nenhum ser humano será justificado, aos olhos dele, por obras da lei” (Romanos 3:20). Simplificando, o homem está, de fato, em desesperada necessidade de um Salvador para interceder por ele. Deus provê esse Salvador em Seu Filho, Jesus Cristo, que morreu na cruz para pagar a penalidade pelo nosso pecado e nos tornar aceitáveis perante Deus. Ele entregou Sua vida perfeita em troca de nossas vidas pecaminosas: “Porque Deus fez daquele que não conheceu pecado, pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21).
O confucionismo, assim como todas as religiões que se afastam da verdade, baseia-se nas obras e habilidades do homem. Apenas o cristianismo reconhece que “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23), e seus seguidores confiam única e exclusivamente em Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz abriu as portas do céu para todos que creem, depositando sua confiança não em si mesmos, mas somente Nele.
